Texto retirado da página Papista, no Facebook
Liturgia: Missa da Noite de Natal
Leituras:
- Is 9,1-6
- Salmo 96(95)
- Tt 2,11-14
- Lc 2,1-14
Na Liturgia da noite de Natal, examinamos a nossa expectativa sobre a vinda do Messias prometido. Vivemos por muito tempo na escuridão, mas o Menino Deus já vem e tudo se cumprirá.
Na missa diurna, vimos a promessa feita a Davi sobre o reino. Tal promessa teria se cumprido parcialmente em Salomão, mas a queda do reino de Israel deixou o povo como nós, vagando na escuridão dos nossos pecados, sem saber se Deus cumpriria a Sua Aliança.
O profeta Isaías traz a mensagem de esperança: tudo se cumprirá! Um menino nascerá e se sentará no trono de Davi. Ele será o Conselheiro Admirável; Deus Forte; Pai Eterno; Príncipe da Paz. Tudo isso se cumpriria parcialmente em Salomão, para o desespero daquelas gerações.
A grande pergunta que precisava ser resolvida é: como ter paz no mundo quando o pecado e a dor parecem vencer os tempos de alegria? A resposta começaria a ser dada com o nascimento de um Rei em uma humilde manjedoura.
Cantamos o Salmo com alegria, pois o nosso Salvador nasceu. Não é mais uma esperança vã que um dia passa no mundo, mas um canto novo por quem faz tudo eternamente novo (Ap 21,5). Uma paz que não é deste mundo. O eterno vem ao mundo para nos mostrar o caminho da Paz, o Menino Deus que nos mostra que o mundo não é a resposta. Aqui não teremos paz, mas Ele venceria o mundo (Jo 16,33).
Esse caminho implica em abandonar as nossas paixões mundanas, como ensina São Paulo na segunda leitura. É o caminho que, como o fogo, consome e renova; arde, m as purifica. É uma escolha que parece difícil, mas a alegria dos que mantêm a fé é certa no fim desta peregrinação.
Na manjedoura foi colocada o Rei recém nascido. Seria indigno se não fosse o cumprimento de tudo o que foi profetizado nEle mesmo. O Rei que não tem reino no mundo, mas tudo é o Seu Reino; um Reino que chegou a nós dessa maneira humilde, mas que contém a maior das riquezas.
Uma alegria como a de Maria ao ter um filho é a alegria dos que descobrem que de um início tão humilde pode brotar a infinita felicidade, como anunciado pelo anjo aos pastores.
Festejemos com alegria e entreguemos nossas vidas ao amor do Menino Deus. Feliz Natal!
Em Cristo, entregue à proteção da Virgem Maria,
um Papista